Portugal, contribuição mensal março

Quem ganhou as eleições para o Parlamento Burguês? Os Mesmos de Sempre - a Burguesia!

UMLP (União Marxista-Leninista Portuguesa), 

Mais uma vez, estas eleições para o parlamento burguês foram umteatro onde os vencedores eram já previsíveis - a burguesia. A consolidação das forças fascistas deu-se com o reforço dafraudee damanipulaçãoinerentes aosistema parlamentar burguêsque, através da redução daabstençãoreforçou ailusãoneste mecanismo, consolidou o seu poder e reforçou as suas ferramentas de repressão, como o Estado.

A burguesia alavanca a fascização do Estado e de todas as suas estruturas de repressão e opressão social pois teme que o crescente descontentamento das massas – pela falta de habitação e rendas incomportáveis, aumento da pobreza devido à inflação e aos baixos salários, desemprego jovem, falta de condições laborais, … - se transforme em lutas queserão cada vez mais dirigidas contra o capitalismo como a raiz de todo o mal.

Temem também que a influência dos revolucionários crie raízes entre as massas.É por isso que iniciaram um desenvolvimento à direita dos governos burgueses, tanto em Portugal como por todo o mundo e alavancam as tendências fascistas. O CHEGA desempenha um papel crítico neste contexto, agindo como uma ferramenta para desviar a atenção das massas das verdadeiras causas da sua opressão - o capitalismo - e criar divisões internas na Classe Trabalhadora e no Povo.

O fascismo conhece apenas um objectivo real para suprimir a vontade de mudança das massas:

a destruição do Marxismo-Leninismo de forma a manter o domínio do capital financeiro.

Para que a classe exploradora tenha hipóteses de vitória neste confronto, as suasforças tradicionaisde poder - quedominam pelo meio da mentira e da fraude- vão dando lugar aforçascada vez maisreaccionáriasque dominam sobretudo através daviolência e do medo.

Estas forças foram construídas e adaptadas segundo os interesses da burguesia nacional, que anunciou a vontade dedespedir mais de 1.1 milhões de trabalhadores nos próximos anos e sabe que a classe operária não se deixa cair sem lutar.

Os mesmos ataques contra as massas também estão a acontecer noutros países pois este é também um projecto da burguesia internacional para salvar o imperialismo.

Alguns pensam também que a culpa é da opressão do país por parte daUnião Europeia Imperialista.Mas esta não é a verdadeira causa.A causa reside na crise económica e financeira mundial que tem dominado todos os países imperialistas.

Aintensificação da competição entre os monopólios leva a uma intensificação daexploração da classe trabalhadora, alimentando assim a necessidade da burguesia em reforçar a repressão e a exploração para cumprir os seus propósitos e manter o seu domínio.

A burguesia prepara-se assim para outros tempos de repressão e nós também.

O desenvolvimento da ofensiva da nossa classe é a única forma de contrariar este rumo.

Nestes 50 anos do Golpe Militar que pôs fim ao método de governo fascista e face à presente escalada fascista, é necessário reforçar a consciência antifascista existente na classe operária e nas massas e alavancar a necessária construção do Partido Revolucionário em Portugal.

A esquerda institucional não nos oferece uma alternativa real ao sistema capitalista.

Abandonemos as demagogias da esquerda parlamentar que, em vez de enfrentar o problema de frente e desafiar as estruturas de poder dominantes, parece estar mais disposta a fazer concessões superficiais para manter a direita afastada. A Revolução Socialista é a única resposta viável para combater o avanço do fascismo e confrontar a classe dominante.

A mensagem é clara: é já hora de abandonar as falsas alternativas oferecidas pela esquerda parlamentar e trabalhar para construir um movimento revolucionário verdadeiramente emancipatório.

Pela Construção do Partido Marxista-Leninista em Portugal!

Pela Revolução Socialista! Pelo Socialismo Verdadeiro!

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